Nova etapa de combate ao mosquito terá ação coletiva de Agentes

Agentes comunitários e de endemias unidos no combate
Secom/Gabriel de Oliveira

Um ciclo de palestras para debater as consequências, atualizar as informações de campo e nortear as próximas ações municipais de controle do mosquito Aedes aegypti, reuniu esta manhã, em Itabuna, aproximadamente 600 agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Controle de Endemias (ACE). O encontro aconteceu na sede da Igreja Batista Esperança, no bairro São Caetano.

“O que pretendemos é envolver ações educativas ao controle mecânico dos depósitos”, explica a enfermeira Tatiana Pires, coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. Na prática o Agente Comunitário que visita as residências e identifica pessoas com sintomas da doença, não vai se resumir em encaminhar o paciente para o posto de saúde.

“O agente também tem o papel de procurar o causador do problema, que são os focos do mosquito. Além de orientar os moradores, os agentes comunitários devem informar a ocorrência aos colegas de endemias, que darão sequência aos procedimentos técnicos”, completa Tatiana.

A nova etapa de ação de campo tem a base de organização montada pelo Ministério da Saúde, através do Plano de Intervenção, com ênfase no controle da microcefalia. Respeitando as singularidades da epidemia em Itabuna, o objetivo é identificar consequências da doença junto à população. “Estamos atuando no presente, mas já preocupados com o que a cidade vai se deparar no futuro”, revela a enfermeira Margarida Amorim, coordenadora dos Agentes Comunitários de Saúde.